Haddad critica taxa de juros em 15%: “Deveria ser ainda mais baixa”, avalia político

Fernando Haddad critica taxa básica de juros acima de 15%

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avalia que a taxa básica de juros do país não deveria estar em 15%. Para ele, o cenário econômico atual permite cortes na Selic, uma vez que a inflação está caminhando para dentro das metas estabelecidas. Haddad demonstra confiança na condução do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, mesmo em MEIo a um cenário desafiador. O ministro acredita que a inflação deste ano deve ser igual ou inferior à registrada em 2024, mesmo após a valorização do dólar no final do ano passado.

Expectativa de redução da Selic pelo Banco Central

Fernando Haddad declarou que a expectativa é que o Banco Central reduza a taxa Selic em breve. Apesar da última ata do Copom confirmar a manutenção da taxa em 15% ao ano por enquanto, Haddad acredita que Galípolo irá tomar a decisão de redução após avaliação com a diretoria do BC. O ministro considera que Galípolo entregará um resultado consistente para o Brasil durante seu mandato.

Possibilidade de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil

Haddad ressaltou que o Congresso está favorável a aprovar a isenção do Imposto de Renda para aqueles que recebem até R$ 5 mil mensais. Contudo, o desafio continua sendo a compensação fiscal, especialmente relacionada ao segmento de maior renda. O ministro acredita que o presidente Lula deve sancionar a medida em outubro, apesar de ainda não ter sido votada.

Tramitação no Congresso e projeções

O presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que a votação da proposta de isenção do IR pode acontecer na próxima semana. Enquanto isso, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado avalia um projeto alternativo que propõe uma isenção semelhante à defendida pelo governo. A votação desse projeto no Senado é vista como uma forma de pressionar a Câmara a destravar a tramitação da proposta original.

Por fim, a análise do ministro da Fazenda aponta para um cenário econômico otimista, com expectativa de redução da taxa de juros, isenção de Imposto de Renda para parcela da população e um controle da inflação dentro das metas. A condução do Banco Central e a aprovação de medidas fiscais no Congresso serão determinantes para a consolidação dessas projeções.

Fonte original: InfoMoney

Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.

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