Descubra se a menor taxa de administração é realmente a melhor opção em um consórcio!

Taxa de administração no consórcio: um aspecto crucial a se considerar

Na hora de escolher um consórcio, a taxa de administração se destaca como um dos principais critérios para muitos consumidores. No entanto, é fundamental compreender que a menor taxa de administração nem sempre é a melhor escolha, conforme alerta um especialista do setor.

A taxa de administração, que representa um percentual sobre o valor da carta de crédito, varia significativamente entre as diferentes administradoras de consórcio. De acordo com um CFO do setor, esse componente do custo total do consórcio costuma oscilar bastante e está diretamente relacionado ao prazo do grupo.

Em média, a taxa de administração para consórcios imobiliários, com prazos mais longos, é de 25%, enquanto para consórcios de veículos, com duração menor, a média é de 16%. Além disso, as promoções sazonais podem impactar significativamente no custo total do consórcio, oferecendo taxas mais atrativas em determinados períodos.

Importância de avaliar o serviço prestado pela administradora

É fundamental considerar não apenas a taxa de administração, mas também a qualidade do serviço oferecido pela administradora. Uma taxa muito baixa e fora do padrão de mercado pode indicar falta de suporte ao consorciado. Por isso, é essencial verificar a reputação da empresa antes de tomar uma decisão.

Além disso, é recomendável consultar rankings de reclamações, como os divulgados pelo Banco Central, e utilizar ferramentas como o Reclame Aqui e avaliações online para avaliar a satisfação dos clientes com a administradora em questão.

Dinâmica da forma de cobrança da taxa de administração

Outro aspecto importante e muitas vezes desconhecido pelos consumidores é a forma como a taxa de administração é cobrada ao longo do consórcio. Nas etapas iniciais, as administradoras tendem a antecipar a cobrança dessa taxa, o que pode resultar em uma parcela maior destinada a esse custo nesse período.

Essa dinâmica pode impactar diretamente no valor disponível no fundo comum no início do consórcio, afetando a possibilidade de contemplação dos participantes. Além disso, no caso de desistência, a forma como a taxa é cobrada pode impactar o valor a ser ressarcido ao consorciado, especialmente se a desistência ocorrer nos primeiros anos.

Portanto, é essencial compreender a política de cobrança da administradora para evitar surpresas no decorrer do consórcio. As informações sobre a taxa de administração devem estar detalhadas no contrato de adesão, sendo fundamental esclarecer quaisquer dúvidas diretamente com a empresa responsável.

Ao considerar esses aspectos, os consumidores poderão tomar decisões mais conscientes e alinhadas com suas necessidades e expectativas em relação a um consórcio. É importante lembrar que, além da taxa de administração, outros fatores também devem ser levados em consideração para garantir uma escolha adequada e satisfatória.

Fonte: Exame

Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.

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