China desponta como alternativa estratégica à instabilidade da Bolsa dos EUA.

Estratégia de diversificação global em tempos de incerteza

Especialistas da Nord Investimentos apontam para a necessidade de o investidor proteger seu patrimônio em um cenário de incertezas mundiais. Fatores como endividamento global pós-pandemia, desaceleração da economia dos EUA, crescimento tecnológico da China e instabilidade política estão impactando as decisões de alocação de ativos.

Renato Breia, sócio-fundador da Nord Wealth, destaca a importância da diversificação de investimentos, considerando ativos globais, para reduzir a exposição a diversas variantes que influenciam a economia. Segundo ele, a abordagem tradicional de alocação de ativos no Brasil tem sido limitada, com pouca diversificação internacional.

Maior exposição internacional

Caio Zylbersztajn, sócio da Nord, revela que a empresa já mantém uma alocação internacional de 18% para clientes de alta renda, acima da média de mercado. A estratégia é aumentar gradativamente a exposição de clientes menores, que atualmente variam entre 5% e 7%.

Dentro desse contexto de diversificação, a Nord está buscando olhar além dos EUA, considerando que a Bolsa americana apresenta ações sobrevalorizadas, especialmente no setor de tecnologia. Zylbersztajn destaca a importância de avaliar o nível de preço para entrada nesses mercados e sugere que o valor das ações americanas está elevado.

Alternativa chinesa em destaque

A tendência apontada pelos especialistas da Nord é a migração dos investimentos para ativos chineses, dada a sobrevalorização das ações de tecnologia dos EUA e o avanço da China nesse setor. Nos últimos anos, a China tem investido fortemente em tecnologia, seguindo a nova economia robótica, carros autônomos, energia e inteligência artificial.

Zylbersztajn destaca a oportunidade de exposição a ações chinesas como uma forma de diversificar e capturar essa tendência, considerando que os ativos chineses estão com preços mais atrativos em comparação com os dos EUA. Ele recomenda manter uma posição estrutural na Bolsa americana, porém menor do que no passado, complementando com investimentos na Bolsa chinesa.

Conclusão

Diante do cenário global de incertezas, a Nord Investimentos enfatiza a importância da diversificação internacional para proteger o patrimônio e buscar oportunidades em mercados emergentes, como o chinês. A estratégia de alocação de ativos busca equilibrar a exposição aos ativos brasileiros com investimentos no exterior, principalmente na China, em MEIo a um contexto de valorização dos ativos tecnológicos e novas tendências econômicas.

Fonte original: Valor Econômico

Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.

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