Maratona de Nova York impulsiona economia com impacto de US$ 1 bilhão

Maratona de Nova York: um motor econômico de US$ 1 bilhão

Mais de 55 mil corredores tomaram as ruas de Nova York para participar da icônica Maratona de Nova York, que movimenta uma poderosa engrenagem econômica na cidade. Mesmo sem fins lucrativos, a competição pode impactar a economia local em até US$ 1 bilhão anualmente, considerando gastos com hospedagem, alimentação, transporte, turismo e comércio.

A Maratona de Nova York integra o seleto grupo das seis maiores maratonas do mundo, ao lado de Londres, Boston, Chicago, Berlim e Tóquio. Reconhecida não apenas pela grandiosidade esportiva, a corrida desempenha um papel fundamental como motor econômico para a cidade, especialmente em tempos pós-pandemia.

Em 2024, a edição nova-iorquina gerou um impacto direto de US$ 427 milhões na economia local, segundo a New York Road Runners (NYRR). Além disso, a maratona contribuiu para a geração de mais de 5 mil empregos, US$ 384 milhões em salários e US$ 54 milhões em Tributos para a cidade.

Durante o dia da corrida, o consumo na cidade pode aumentar em até 40% em bairros como Brooklyn e Queens, de acordo com um estudo da Mastercard Economics Institute. Restaurantes, cafeterias e pequenos comércios costumam registrar picos de movimento logo nas primeiras horas da manhã.

O turismo é um dos setores diretamente beneficiados pela Maratona de Nova York, atraindo corredores e familiares de mais de 140 países. Isso impulsiona a taxa de ocupação hoteleira, a arrecadação fiscal e reforça a imagem da cidade como destino global para esportes e lazer, trazendo efeitos positivos de longo prazo para o setor de hospitalidade e marketing urbano.

Segundo a Brand Finance, as 50 maiores maratonas do mundo somam um impacto estimado de US$ 5,2 bilhões por ano, e Nova York representa uma parte significativa desse total. Esses eventos são considerados grandes motores econômicos, ativando cadeias de consumo e atraindo investimentos privados para o turismo esportivo.

Apesar dos benefícios, a Maratona de Nova York também enfrenta desafios, como os custos logísticos. A autoridade de transportes da cidade, MTA, cobra cerca de US$ 750 mil dos organizadores por perdas de pedágio durante o fechamento da Ponte Verrazzano, exemplificando os custos envolvidos na realização do evento.

Na edição mais recente da maratona, o Quênia dominou os pódios masculino e feminino. Benson Kipruto venceu a prova masculina em uma emocionante chegada de sprint, com um tempo de duas horas, oito minutos e nove segundos. Já Hellen Obiri conquistou a vitória na prova feminina com um recorde do percurso, em 2:19:51.

Com a participação de corredores de mais de 140 países, a Maratona de Nova York não só representa um desafio esportivo, mas também um impulso econômico para a cidade, demonstrando como o esporte pode movimentar mercados e impulsionar o crescimento urbano de forma sustentável.

Fonte: InfoMoney

Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.

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