Um incidente ocorrido nos dias 20 e 21 de julho resultou no vazamento de informações cadastrais de mais de 11 milhões de pessoas vinculadas a chaves Pix, em um sistema operado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conforme informado pelo Banco Central e CNJ.
Este vazamento representa a maior violação de dados relacionados às chaves Pix já registrada, superando o antigo recorde de 414.526 chaves vazadas em agosto de 2021, conforme registrado pelo próprio Banco Central. Os invasores tiveram acesso ao nome da pessoa, chave Pix, nome do banco, número da agência e número da conta, segundo comunicado do CNJ.
Ambos órgãos afirmam que dados sensíveis, como saldos, senhas ou extratos, não foram expostos, garantindo a segurança de informações sob sigilo bancário. O Banco Central assegura ter tomado as medidas necessárias para investigar detalhadamente o caso e reforçar a proteção dos dados.
O CNJ se compromete a não contatar as pessoas afetadas por nenhum MEIo direto, mas promete disponibilizar em breve um canal exclusivo para consulta e apoio aos cidadãos impactados. A comunicação oficial será feita através do site do Conselho.
Este incidente reforça a importância da segurança cibernética e da proteção de dados sensíveis no sistema financeiro, especialmente no contexto do Pix, um serviço de transferências instantâneas que se tornou amplamente utilizado no Brasil, demandando cada vez mais atenção para proteger informações dos usuários. A fronteira entre conveniência e segurança digital continua a desafiar autoridades e empresas, que devem se manter vigilantes para evitar riscos a seus clientes.
Fonte: G1 Economia
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