Aumento de Tarifas de Trump Pode Reduzir Déficit dos EUA em US$4 Trilhões, aponta CBO
Segundo o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO), o aumento de tarifas proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre importações de parceiros comerciais pode resultar numa redução de US$4 trilhões no déficit nacional ao longo da próxima década. Esse valor seria dividido em US$3,3 trilhões de redução nos déficits primários e US$700 bilhões de corte nos pagamentos federais de juros.
O CBO, órgão independente do Congresso, ressalta que ainda existem negociações em andamento com os parceiros comerciais e desafios legais internacionais que podem afetar a manutenção das atuais taxas tarifárias.
Receita Adicional com Tarifas Pode Compensar Aumento de Déficit
Apesar do déficit projetado com a lei de corte de Impostos aprovada recentemente, a receita tarifária adicional proveniente do aumento proposto por Trump poderia ajudar a compensar. O CBO estima um aumento de US$3,4 trilhões no déficit nos próximos dez anos, o que já representa uma elevação em relação às projeções anteriores feitas em junho.
Dívida Federal dos EUA Atinge US$37,18 Trilhões
Atualmente, a dívida federal dos Estados Unidos está em US$37,18 trilhões, de acordo com dados do Departamento do Tesouro. Esse número tem crescido ao longo dos anos, sob governos republicanos e democratas, à medida que o Congresso autoriza o governo a gastar mais do que arrecada.
Variação nas Projeções do CBO
A estimativa mais recente do CBO aponta para uma redução maior nos déficits primários e nos gastos com juros do que o previsto anteriormente. Enquanto em junho calculava-se uma redução de US$2,5 trilhões nos déficits primários e um corte de US$500 bilhões nos gastos com juros, a nova projeção aponta para um potencial impacto mais significativo das tarifas propostas por Trump.
Diante desse cenário, as medidas relacionadas às tarifas comerciais podem ter um impacto considerável na economia dos Estados Unidos a longo prazo, influenciando não apenas o déficit nacional, mas também a política fiscal e comercial do país.
Fonte original: Estadão
Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.
