Intenção de Consumo das Famílias tem leve recuo em agosto
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou que a intenção de consumir em agosto registrou uma queda de 0,3% em relação a julho. Tanto as famílias de baixa quanto de alta renda foram afetadas, com o índice que mede a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentando recuo.
Renda baixa versus renda alta
As famílias com renda abaixo de 10 salários mínimos tiveram uma retração de 0,1% em relação a agosto de 2024, ainda mantendo um nível de otimismo acima de 100,3 pontos após o ajuste sazonal. Já as famílias com renda acima de 10 salários mínimos sofreram um recuo de 2,4%, mantendo a tendência de queda ao longo do ano.
Acesso ao Crédito e mercado de trabalho
O item Acesso ao Crédito foi apontado como um dos fatores que colaboraram para essa diferença entre as famílias de menor e maior renda. Enquanto as famílias de renda mais baixa tiveram um aumento de 2,1%, as de renda mais alta apresentaram uma queda de 1,4%. Isso indica que as instituições financeiras estão mais atentas ao grupo de até 10 salários mínimos na concessão de crédito para compras a prazo.
Perspectiva Profissional e de Consumo
A Perspectiva Profissional caiu 0,5% tanto para as famílias de baixa renda quanto para as de alta renda. Por outro lado, a Perspectiva de Consumo teve um aumento de 1,7% para as famílias com renda abaixo de 10 salários mínimos, enquanto as de renda mais alta registraram uma taxa de -7,8% em relação a agosto de 2024.
Análise por gênero
A análise anual por gênero revelou movimentos similares. As mulheres experimentaram uma queda de 0,5%, enquanto os homens apresentaram um indicador 0,7% inferior em comparação com agosto do ano anterior. Em relação ao Acesso ao Crédito, os homens tiveram um aumento de 1,8%, superando levemente as mulheres, que registraram um aumento de 1,2%.
Perspectiva Profissional e de Consumo por gênero
Ambos os gêneros tiveram avanços na Perspectiva Profissional, com as mulheres se destacando com um aumento de 3,4% em comparação com os 2,7% dos homens. Com uma percepção mais positiva em relação ao emprego futuro, as mulheres registraram um crescimento de 1,4% na Perspectiva de Consumo, enquanto os homens apresentaram uma queda de 1,3% no indicador.
Fonte: Exame
Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.
