Inteligência Artificial revoluciona a proteção cibernética em empresas: descubra como!

A Evolução da Cibersegurança: Colaboração entre Humanos e IA

A cibersegurança corporativa enfrenta um momento crítico: apesar dos altos investimentos em ferramentas de defesa, os ataques cibernéticos continuam a crescer em quantidade, complexidade e impacto. Segundo relatórios recentes, o custo médio global de uma violação de dados atingiu US$ 4,45 milhões, marcando um recorde histórico.

Empresas enfrentaram em média 1.158 ataques por semana, representando um aumento de 20% em relação ao ano anterior. Esses números ressaltam um desafio alarmante: mesmo com sistemas avançados de detecção, muitas organizações ainda adotam uma postura reativa diante das ameaças.

A detecção de alertas, mesmo com sistemas sofisticados como os de SIEM, é insuficiente para garantir uma proteção eficaz. O verdadeiro diferencial está na capacidade de antecipar e caçar ameaças que ainda não se manifestaram de forma clara. Nesse contexto, a colaboração entre humanos e inteligência artificial (IA) desponta como o novo padrão de ouro da cibersegurança.

Ao contrário do senso comum, a IA não substitui os analistas, mas os complementa. Enquanto os algoritmos de machine learning identificam padrões sutis e correlacionam eventos em grande escala, os profissionais trazem a visão contextual e crítica necessárias para tomar decisões assertivas em situações ambíguas. Essa sinergia transforma dados em inteligência e, por fim, em ação.

A implementação desse modelo híbrido traz benefícios tangíveis para os Centros de Operações de Segurança (SOCs). Reduzindo o tempo de resposta a incidentes, aumentando a precisão dos alertas e minimizando falsos positivos, permite uma atuação mais proativa. Em vez de esperar a manifestação da ameaça, a equipe pode investigar indícios, compreender a superfície de ataque e mitigar riscos antes que se tornem incidentes.

Além disso, a colaboração entre humanos e IA possibilita uma distribuição mais eficiente de tarefas, com os algoritmos assumindo atividades repetitivas e os analistas concentrando-se em investigações críticas. Esse ciclo virtuoso de aprendizado contínuo e adaptação é essencial em um cenário onde os cibercriminosos já utilizam IA para aprimorar seus ataques.

Diante desse contexto, as empresas que não adotarem a colaboração entre humanos e IA estarão em desvantagem significativa. A caça a ameaças deixou de ser apenas uma função tática e se tornou uma estratégia vital para a sobrevivência das organizações em um ambiente digital cada vez mais hostil.

Fonte: Jornal Contábil

Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.

AmdJus - Portal de contabilidade online
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.