Impulso Econômico em Galípolo Desafia Previsões dos Especialistas

Presidente do Banco Central aponta aumento do impulso fiscal na recuperação econômica

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, destacou que, desde o fim da pandemia, o volume de transferências fiscais do governo está gerando um impulso positivo maior para a economia do que o esperado. Ele comparou as projeções dos economistas para o crescimento do PIB a aplicativos de trânsito que recalculam o tempo de viagem a cada esquina.

Segundo Galípolo, as políticas fiscais adotadas desde a pandemia têm sido progressivas, com transferências de renda para pessoas com maior propensão ao consumo. Isso tem contribuído para uma revisão para cima das projeções de crescimento econômico no mercado.

Inflação em queda e juros estáveis impulsionam cenário econômico

O presidente do BC também ressaltou que, a partir de 2023, algumas métricas de inflação, como a de serviços, têm apresentado queda gradual. Com a Selic mantida em níveis estáveis, o juro real está em ascensão. Galípolo explicou que, com a inflação em declínio e os juros nominais mantidos, há um aumento da restrição econômica.

O impulso fiscal não foi adicional, mas o mesmo nível de gastos fiscais tem surpreendido em termos de atividade econômica. As projeções de mercado sobre a política fiscal permanecem estáveis, mas as projeções de PIB têm sido revisadas para cima, indicando uma recuperação mais forte do que o esperado.

Conclusão sobre as previsões econômicas e o papel do BC

Galípolo destacou a importância da continuidade da vigilância do Banco Central para os anos de 2025 e 2026. Além disso, ressaltou a necessidade de manter a Selic em patamares adequados. As projeções positivas para a economia refletem a eficácia das políticas adotadas desde a pandemia, que têm impulsionado o crescimento e a recuperação econômica de forma surpreendente.

Em MEIo a um cenário de inflação em queda e juros estáveis, a análise do presidente do BC aponta para um otimismo com relação ao desempenho da economia nos próximos anos. A progressividade das políticas fiscais tem se mostrado eficaz na estimulação do consumo e do crescimento econômico, o que tem impactado positivamente as projeções do mercado.

Fonte: Estadão