Galípolo denuncia: Faria Lima e fintechs na mira do crime organizado

Presidente do Banco Central destaca impacto do crime organizado nas instituições financeiras

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, ressaltou em coletiva à imprensa que tanto a Faria Lima quanto as fintechs são vítimas do crime organizado. Ele enfatizou o papel fundamental dos bancos e das novas empresas no processo de inclusão no sistema financeiro, o que tem facilitado o acesso aos serviços financeiros para a população.

Galípolo destacou que o Brasil se destaca tecnologicamente no sistema financeiro, graças às inovações implementadas. No entanto, ele alertou que o crime organizado tem se adaptado e realizado ataques mais intensos, exigindo a tomada de novas medidas de segurança.

Medidas são anunciadas para reforçar a segurança do Sistema Financeiro Nacional

Diante do aumento dos ataques cibernéticos, o Banco Central decidiu limitar as transações via Pix e TED a R$ 15 mil para instituições não autorizadas. Essa medida visa reforçar a segurança do SFN e antecipar o prazo para autorização de instituições de pagamento não autorizadas.

Além disso, o BC irá endurecer as regras para as fintechs, estabelecendo um teto de transações via Pix para coibir crimes financeiros. Entre as ações previstas estão a exigência de mais capital e requisitos técnicos para as Instituições de Pagamento, juntamente com um maior poder de supervisão sobre as fintechs até 2026.

Mercado financeiro apoia medidas de segurança contra o crime organizado

Galípolo ressaltou que o Sistema Financeiro Nacional não tolera qualquer falha em relação à segurança. Ele enfatizou que as medidas anunciadas buscam endereçar problemas gerados pelo crime organizado e que são essenciais para proteger as instituições financeiras sérias.

O governo reconhece a gravidade dos ataques recentes contra instituições financeiras, caracterizando a situação como um “cenário de guerra” contra o crime organizado. Os atentados registrados nas últimas semanas acenderam um alerta, com indícios de ação coordenada do crime organizado.

Conclusão

Diante do avanço do crime organizado no sistema financeiro, o Banco Central reforça a importância de medidas de segurança para proteger as instituições e os usuários. A adaptação do setor financeiro às inovações tecnológicas impõe desafios, que requerem ações eficazes para garantir a integridade e a confiança no sistema. A proteção contra ameaças cibernéticas torna-se uma prioridade para todos os segmentos envolvidos, visando assegurar um ambiente financeiro seguro e estável para a população.

Fonte original: InfoMoney

Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.

AmdJus - Portal de contabilidade online
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.