Diogo Guillen, do BC, alerta para necessidade de medidas restritivas diante de expectativas exageradas.

Desancoragem de Expectativas Exige Política Monetária Restritiva, Segundo Diretor do BC

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, destacou a mudança no debate interno sobre a desancoragem das expectativas econômicas no Brasil. Segundo Guillen, a análise agora se concentra nas expectativas, exigindo assim uma política monetária mais restritiva a fim de lidar com o cenário.

Guillen ressalta que, ao longo do último ano, as discussões sobre as causas da desancoragem das expectativas deram lugar a um foco maior nas próprias expectativas. Ele aponta que a atuação do Banco Central deve ser direcionada a trazer a inflação de volta para a meta, especialmente quando as expectativas estão elevadas.

O diretor do BC destaca que o atual cenário de expectativas desancoradas demanda uma abordagem mais restritiva em termos de política fiscal. Apesar das movimentações nos fatores voláteis da inflação em 2025, como preços no atacado, câmbio, alimentos e inflação de serviços, Guillen reforça que a visão do BC em relação ao ciclo de juros se mantém inalterada.

Necessidade de Política Restritiva Diante de Expectativas Desancoradas

Guillen enfatiza que, independente da causa principal da inflação, é o descompasso das expectativas que requer uma postura mais restritiva em termos de política monetária. Nesse sentido, a atuação do Banco Central visa ajustar as expectativas para garantir a estabilidade econômica.

Debate sobre Inflação e Política Monetária no Evento Warren Day

O diretor de Política Econômica do BC participou do painel “Cenários para a política monetária” durante o evento Warren Day, em São Paulo. O encontro abordou a conjuntura econômica brasileira, com enfoque na política monetária, controle da inflação e a influência do cenário externo.

Perspectivas para a Economia e a Selic

Em relação às projeções para a economia, o Boletim Focus aponta para uma inflação abaixo de 5% em 2025, após uma sequência de 12 cortes consecutivos. Essa perspectiva se relaciona diretamente com as medidas adotadas pelo Banco Central e com a necessidade de ajustar a política monetária diante das expectativas desancoradas.

Conclusão

Diogo Guillen destaca a importância de uma atuação firme e restritiva por parte do Banco Central em relação às expectativas desancoradas. O diretor enfatiza a necessidade de trazer a inflação de volta para a meta, mantendo a estabilidade econômica e controlando os impactos no cenário econômico brasileiro.

Fonte: InfoMoney

Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.

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