Empresas se Preparam para o Início da Transição da Reforma Tributária em 2026
Em janeiro de 2026, terá início a primeira fase de implementação da Reforma Tributária no Brasil. Essa mudança histórica visa substituir os cinco Tributos sobre o consumo por um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual. Essa transição, que acontecerá de forma gradual até 2033, traz desafios e oportunidades para as empresas e os governos.
A transição, que se estenderá de 2026 a 2032, é apontada como a mais complexa da história fiscal brasileira pela diretora comercial da Systax, Thais Borges. Ela destaca a necessidade de as empresas se prepararem para lidar com dois sistemas fiscais em paralelo, o atual (ICMS e ISS) e o novo (CBS e IBS). O atraso na preparação pode resultar em altos riscos de erros, custos de conformidade, autuações e paralisação das operações.
Um estudo da Systax revela que 60% das empresas brasileiras esperam impactos diretos dos novos Tributos da Reforma Tributária. Além disso, 28% acreditam que a principal consequência será a atualização de tecnologias e sistemas. Essas empresas precisam se preparar para as mudanças que começarão a ser efetivas a partir de 2027, quando PIS e Cofins serão extintos e a CBS será implementada com alíquota cheia.
Desafios e Oportunidades na Nova Era Tributária
A Reforma Tributária exigirá um alto grau de planejamento das empresas, que terão que lidar com quatro etapas principais durante a transição. A fase de 2026 será de teste, enquanto em 2027 ocorrerão mudanças efetivas na carga tributária. De 2029 a 2032, haverá um pico de complexidade, culminando em 2033 com a implementação total do novo sistema.
Thais Borges destaca a importância de não restringir a Reforma Tributária apenas ao departamento fiscal das empresas. É essencial revisar processos operacionais de diversas áreas e atualizar sistemas para evitar inconformidade, autuações e perda de competitividade. Além disso, as empresas podem aproveitar a transição como uma oportunidade para revisar processos, custos e modelos de precificação.
Com a ajuda de tecnologia especializada, as empresas podem transformar a revisão tributária em ganhos operacionais, maior eficiência no uso de recursos e até em uma vantagem competitiva no mercado. A forma como as empresas enfrentarem esse momento crucial pode determinar sua posição no mercado e sua capacidade de inovar e se adaptar às novas exigências fiscais. A corrida já começou e as empresas que se prepararem sairão na frente.
Fonte: Receita Federal
Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.
