Em julho, crédito disponível aumenta e endividamento familiar registra ligeira redução, revela relatório do Banco Central

Concessões de crédito livre sobem 0,5% em julho, informa Banco Central

Segundo dados divulgados pelo Banco Central, as concessões de crédito livre dos bancos aumentaram 0,5% em julho, em comparação com junho, atingindo o total de R$ 571,4 bilhões. No acumulado de 12 meses, houve um crescimento de 12,8%, sem ajustes sazonais.

Concessões para pessoas físicas e empresas: cenário em destaque

As concessões de crédito para pessoas físicas tiveram um aumento de 4,4% em julho, totalizando R$ 317,6 bilhões. Já as concessões para empresas recuaram 4,0% no mesmo período, alcançando R$ 253,8 bilhões. Ao considerar o acumulado de 12 meses, as concessões para pessoas físicas apresentam um crescimento de 11,1%, enquanto para empresas a alta é de 14,7%.

Taxa de inadimplência tem ligeira alta

O Banco Central reportou que a taxa de inadimplência nas operações de crédito livre subiu de 5,0% em junho para 5,2% em julho. No caso das pessoas físicas, a taxa passou de 6,3% para 6,5%, enquanto para as empresas, a variação foi de 3,1% para 3,3%.

Dados sobre crédito direcionado e inadimplência

A inadimplência do crédito direcionado, com recursos provenientes da poupança e do BNDES, aumentou de 1,6% em junho para 1,8% em julho. Considerando o crédito total, que engloba o livre e o direcionado, a taxa passou de 3,6% para 3,8%.

Endividamento e comprometimento de renda das famílias

Em relação ao endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro, o Banco Central informou que houve uma queda de 48,9% em maio para 48,7% em junho. O recorde histórico foi alcançado em julho de 2022, com 49,9%. Desconsiderando as dívidas imobiliárias, o endividamento passou de 30,6% em maio para 30,5% em junho.

Comprometimento de renda e perspectivas futuras

O comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) também apresentou uma leve queda, passando de 27,7% em maio para 27,6% em junho. Excluindo os empréstimos imobiliários, a taxa passou de 25,6% para 25,4%.

Diante desses números, é possível observar um cenário de estabilidade no endividamento e comprometimento de renda das famílias brasileiras. O aumento nas concessões de crédito para pessoas físicas contrastando com a redução para empresas demonstra um movimento no mercado que pode impactar diretamente a economia nos próximos meses. A taxa de inadimplência ligeiramente maior aponta para a necessidade de atenção quanto à capacidade de pagamento dos tomadores de crédito.

Fonte: CNN Brasil

Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.

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