Experimento de Semana de 4 Dias de Trabalho no Brasil
O movimento internacional 4-Day Week, que começou na Nova Zelândia, enfrenta desafios no Brasil. Das 20 empresas que participaram do projeto-piloto, apenas duas mantiveram a jornada reduzida oficialmente. A maioria optou por modelos híbridos ou flexíveis com 5 dias de trabalho por semana.
Modelo 100-80-100
O modelo 4-Day Week, conhecido como 100-80-100, propõe que o profissional trabalhe 80% do tempo, recebendo 100% do salário e mantendo 100% de produtividade. O experimento global já envolveu mais de 500 empresas em diferentes continentes.
Dificuldades no Brasil
Segundo especialistas, no Brasil, ainda existe resistência cultural à redução da jornada de trabalho. Além disso, o ambiente econômico e a polarização política têm influenciado muitas empresas a retornarem ao modelo tradicional de gestão de pessoas.
Adaptação das Empresas
Apesar dos desafios, a consultora Renata Rivetti destaca que algumas empresas que adotaram modelos mais humanos e flexíveis de gestão de pessoas obtiveram bons resultados. Para as pequenas e médias empresas, a manutenção de benefícios como a semana de 4 dias pode ser essencial para atrair talentos.
Tendência Internacional
Enquanto o modelo da semana de 4 dias enfrenta obstáculos no Brasil, ele tem se fortalecido internacionalmente. Países como Islândia, Bélgica, Reino Unido, Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália têm adotado a redução da jornada de trabalho com resultados positivos em produtividade, bem-estar e receita.
Otimismo e Perspectivas Futuras
Apesar dos desafios enfrentados no Brasil, a consultora Renata Rivetti permanece otimista quanto à importância da qualidade de vida no ambiente de trabalho. Os resultados obtidos em diversos países mostram que a implementação da semana de 4 dias é viável e benéfica tanto para os colaboradores quanto para as empresas.
O movimento 4-Day Week continua a ganhar força em todo o mundo, demonstrando que a busca por um equilíbrio entre trabalho e qualidade de vida é uma tendência que veio para ficar.
Fonte original: G1 Economia
Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.
