Governo prepara medidas de apoio para conter impacto do tarifaço
Após a entrada em vigor das tarifas de 50% para produtos brasileiros, o governo está preparando um pacote de medidas para apoiar setores mais afetados e a economia como um todo. O plano de contingência tem como objetivo conter o impacto causado pelo chamado tarifaço e pode ser anunciado na terça-feira (12), de acordo com informações da GloboNews.
Integrantes do governo indicam que o pacote de medidas, que deve ser apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira (11), deve incluir três pontos principais: linhas de crédito, adiamento de cobranças de Impostos e compras de mercadorias perecíveis.
Medidas de crédito e adiamento de Impostos
Entre as propostas, está o lançamento de duas medidas de crédito destinadas a empresas impactadas pelas tarifas. Além disso, o adiamento de Tributos e contribuições federais por dois meses também está em discussão, seguindo o modelo adotado durante a pandemia de Covid-19.
Compras de mercadorias perecíveis pelo governo
As compras de mercadorias perecíveis, por sua vez, seriam realizadas pelo governo sem a necessidade de licitação. Essa medida já foi sinalizada pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffman. A compra poderia servir como insumo para merendas escolares e outras iniciativas governamentais, como restaurantes populares.
Essas ações visam amenizar os impactos do aumento das tarifas sobre os produtos brasileiros e garantir suporte aos setores mais afetados. O cenário econômico atual demanda medidas rápidas e eficazes para estabilizar a economia e proporcionar segurança aos negócios em MEIo às mudanças no cenário internacional.
A expectativa é de que as medidas anunciadas possam trazer alívio para as empresas e contribuir para a recuperação do mercado diante do quadro desafiador provocado pelo tarifaço. É fundamental que o governo adote políticas que possam impulsionar a economia e garantir a sustentabilidade dos setores produtivos do país.
Fonte: Estadão
Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.
