Fundo Soberano da Noruega: entenda a importância dos seus investimentos globais
O fundo soberano da Noruega, criado nos anos 1990 para receber os recursos excedentes da exploração de petróleo no Mar do Norte, tem se destacado recentemente. Com investimentos em mais de 70 países, sendo mais de 70% no mercado acionário, o fundo é o maior do mundo, com quase US$ 2,1 trilhões.
O fundo foi idealizado em 1986 para acumular o excedente das receitas do petróleo norueguês, após a descoberta de petróleo no Mar do Norte em 1969. Aprovado pelo Parlamento em 1990, tem o objetivo de apoiar a gestão de longo prazo da receita do petróleo e possibilitar o uso emergencial em casos de necessidade.
Em termos de investimentos, o fundo administra recursos em mais de 11 mil tipos de investimentos, distribuídos em diversos países. Mais de 70% dos recursos estão no mercado acionário global, com investimentos significativos em empresas como Nvidia, Microsoft, Apple, Amazon, Alphabet e Meta.
No Brasil, o fundo tem presença na bolsa de valores, com aportes em 97 companhias listadas. Destaque para a Construtora Tenda, Hapvida, MRV, Localiza e Magazine Luiza, além do investimento expressivo na Petrobras. Além disso, o fundo tem investimentos em renda fixa, como títulos do Tesouro Nacional.
O desempenho do fundo tem sido positivo, com um retorno de 5,8% no terceiro trimestre, impulsionado pelos ganhos no mercado de ações e pelo otimismo com os investimentos em inteligência artificial. Setores como materiais básicos, Finanças e telecomunicações foram destacados como impulsionadores do desempenho, assim como os investimentos na região Ásia-Pacífico.
Em suma, o fundo soberano da Noruega desempenha um papel fundamental nos mercados globais, influenciando decisões de investimento e contribuindo para o crescimento econômico de diversos países ao redor do mundo.
Fonte: InfoMoney
Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.
