Taxa de desemprego no Brasil surpreende positivamente e registra 5,4% no terceiro trimestre, abaixo das expectativas

Desemprego no Brasil atinge 5,4% no trimestre até outubro

A taxa de desemprego no Brasil alcançou um novo patamar histórico, atingindo 5,4% no trimestre até outubro, de acordo com dados divulgados pelo IBGE. Este número foi menor do que a expectativa da mediana das previsões, que apontava para uma taxa de 5,5%.

No trimestre imediatamente anterior, a taxa de desemprego havia sido de 5,6%, enquanto no mesmo período do ano anterior o índice foi de 6,2%. Isso indica uma melhora contínua no mercado de trabalho brasileiro.

Mercado de trabalho aquecido, mas com sinais de moderação

Apesar do cenário positivo, analistas apontam para sinais de moderação gradual, com o mercado de trabalho começando a refletir a desaceleração da atividade econômica. A renda dos trabalhadores atingiu um patamar recorde de R$3.528 no trimestre até outubro, acompanhando a redução da taxa de desocupação.

Número de desempregados cai para o menor contingente

No trimestre até outubro, o número de desempregados atingiu o menor patamar desde o início da pesquisa, chegando a 5,910 milhões. Isso representa uma redução de 3,4% em relação ao trimestre anterior e de 11,8% em comparação com o mesmo período do ano passado. Enquanto isso, o total de ocupados cresceu, alcançando 102,555 milhões, também um recorde.

Setor público registra superávit primário e déficit nas contas do governo central

Além disso, o setor público consolidado registrou um superávit primário de R$ 32,392 bilhões, porém o governo central apresentou um déficit de R$ 63,382 bilhões, equivalente a 0,60% do PIB. Esses números refletem os desafios financeiros que o país enfrenta.

Indicadores sinalizam desaceleração do mercado de trabalho

Os dados do Caged divulgados recentemente mostram que o Brasil abriu 85.147 vagas formais de trabalho em outubro, o pior saldo já registrado para o mês. Esses indicadores sugerem uma desaceleração da dinâmica do mercado de trabalho, com o emprego formal e o conjunto da ocupação apresentando sinais de moderação.

Perspectivas futuras para o mercado de trabalho

Economistas apontam que, embora o mercado de trabalho ainda esteja aquecido, há sinais claros de moderação tanto no emprego formal quanto na ocupação medida pela Pnad. Com a desocupação tendendo a se estabilizar e apresentar leve alta nas próximas leituras, o Brasil enfrenta desafios no equilíbrio entre crescimento econômico e controle da inflação. A incerteza quanto à política monetária e aos próximos passos do Banco Central também influenciam o cenário econômico do país.

Fonte: CNN Brasil

Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.

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