Proposta de Orçamento 2026 prevê salário mínimo de R$ 1.631
O Projeto da Lei Orçamentária de 2026, encaminhado ao Congresso, estabelece o salário mínimo em R$ 1.631, um valor R$ 1 mais alto do que o proposto inicialmente. Esse montante representa um aumento nominal de 7,44% em comparação com os R$ 1.518 de 2025.
A regra de correção adotada levou o governo a revisar para cima a previsão do salário mínimo para o próximo ano. A norma aprovada no final do ano anterior limita o aumento do salário mínimo a 2,5% acima da inflação do ano anterior.
Regra de reajuste e projeções para 2026
De acordo com a regra atual, o salário mínimo será reajustado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses até novembro de 2025, 4,78%, somado ao crescimento de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024. Isso totalizaria uma valorização de 8,18%. No entanto, o limite de crescimento de 2,5% acima da inflação reduz esse aumento para os 7,44% previstos.
Cabe ressaltar que o valor final do salário mínimo em 2026 pode ser ainda maior, caso o INPC até novembro apresente um aumento acima do esperado. Nesse cenário, o governo enviará uma mensagem ao Congresso em dezembro com ajustes.
Projeções econômicas para 2026
Além do salário mínimo, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2026 também prevê um superávit de R$ 34,5 bilhões. As receitas líquidas estimadas são de R$ 2,577 trilhões, valor que exclui transferências para Estados e municípios.
Essas projeções evidenciam as estratégias e limitações impostas para o crescimento econômico e o equilíbrio fiscal no contexto do orçamento para o próximo ano.
Contexto e desafios
A definição do salário mínimo e das projeções orçamentárias para 2026 refletem um cenário desafiador, onde é necessário conciliar o aumento dos custos de vida da população com a sustentabilidade das contas públicas. A previsão de ajustes com base na inflação e no crescimento econômico sinaliza a preocupação do governo em manter a remuneração mínima em um nível que possibilite o sustento básico dos trabalhadores.
É fundamental acompanhar a evolução desses indicadores e as possíveis revisões ao longo do ano, considerando o impacto direto no bolso dos brasileiros e na economia como um todo. A transparência e a responsabilidade na gestão financeira são essenciais para garantir o equilíbrio e a justiça social no país.
Fonte: Valor Econômico
Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.
