Sucessão Patrimonial mal planejada pode acarretar perda de até 20% da herança
Especialistas alertam que a falta de um planejamento adequado para a sucessão patrimonial pode resultar na perda significativa de até 20% do patrimônio a ser herdado. Dentre os custos envolvidos, destacam-se o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), que varia de 4% a 8% conforme o Estado, além de honorários advocatícios, custos judiciais e taxas cartoriais.
# Principais custos e ferramentas recomendadas
O Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação e os honorários advocatícios são os principais custos a serem considerados em um processo sucessório. Para minimizar essas despesas, especialistas sugerem o uso de ferramentas como o seguro de vida e a Previdência privada do tipo VGBL, que podem oferecer eficiência tributária e rapidez no acesso aos recursos pelos herdeiros.
# Benefícios do seguro de vida no planejamento sucessório
O seguro de vida é destacado como uma ferramenta essencial para garantir liquidez imediata aos beneficiários, evitando o processo lento e custoso do inventário. Além disso, proporciona estabilidade financeira à família, permitindo lidar com o luto sem preocupações financeiras.
# Planejamento sucessório durante a vida do titular
Especialistas recomendam realizar parte da sucessão ainda em vida, o que pode aliviar os herdeiros do pagamento de Impostos. É importante destinar corretamente os bens, lembrando que metade deve ser destinada aos herdeiros necessários, como filhos, cônjuges ou pais, enquanto a outra metade tem destinação livre.
# Desafios e oportunidades para as gestoras de patrimônio
O processo de transferência de riqueza traz desafios e oportunidades para as gestoras de patrimônio. A expectativa é que as novas gerações estejam mais abertas à inovação e diversificação de investimentos, tornando essencial um planejamento sucessório estruturado para famílias com patrimônios significativos.
# Preparo das novas gerações para gerir o patrimônio
Com a previsão de uma grande transferência de riqueza para as gerações Y e Z, surge a preocupação com a capacidade desses herdeiros em administrar tal patrimônio. A falta de preparo e experiência, especialmente entre os herdeiros mais jovens, é uma questão sensível e relevante a ser considerada no processo de sucessão patrimonial.
# Considerações finais
O planejamento sucessório se torna essencial para garantir a preservação do patrimônio e a estabilidade financeira das futuras gerações. O uso de ferramentas adequadas, como o seguro de vida e a Previdência privada, aliado a uma divisão equilibrada e planejada dos bens, pode minimizar as perdas e garantir uma transição tranquila e eficiente do patriarcado para os herdeiros.
Fonte: Exame
Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.
