Bandeira Amarela Deve Permanecer na Conta de Luz em Dezembro
A previsão é de que a bandeira tarifária de energia se mantenha no patamar amarelo no mês de dezembro, devido às chuvas fracas no início do período úmido, o que resultará na primeira cobrança adicional desde 2021. A confirmação será divulgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira.
O impacto da bandeira amarela será de R$1,885 a cada 100 kWh consumidos, valor inferior aos R$4,46 por 100 kWh cobrados atualmente com a bandeira vermelha patamar 1. Apesar da cobrança adicional, a pressão inflacionária esperada não será relevante, e a expectativa é de que a inflação se mantenha abaixo do teto da meta.
As chuvas no início do período úmido não foram suficientes para a recuperação dos principais reservatórios das usinas hidrelétricas localizadas no Sudeste/Centro-Oeste, o que impactou os custos da energia para os consumidores. Contudo, a expectativa é de uma melhora com a entrada de dezembro, mas o comportamento das chuvas nas próximas semanas será essencial para confirmar essa expectativa.
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a corretora Warren Rena também projetam a bandeira amarela para dezembro, sendo a primeira cobrança adicional desde 2021. Esse cenário ocorre em um contexto de preços de energia mais altos e voláteis devido a mudanças nos modelos de cálculo do mercado de curto prazo.
Para janeiro, a expectativa é de bandeira verde, sem cobrança adicional na conta de luz, devido às chuvas do período úmido. As projeções indicam uma inflação de 4,2% em 2025 e de 4,5% em 2026, considerando a bandeira amarela ao final do ano.
Em resumo, a expectativa é de que a bandeira amarela se mantenha em dezembro, com valores menores do que a bandeira vermelha patamar 1, e que a inflação se mantenha abaixo da meta, apesar da cobrança adicional na conta de luz. A melhora na afluência de chuvas é aguardada para o próximo mês, influenciando os custos de energia para os consumidores.
Fonte original: Estadão
Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.
