Caixa Econômica Federal enfrenta desafio da digitalização
O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Antônio Vieira, afirmou em entrevista exclusiva que o maior desafio atual do banco é a digitalização. Após receber o prêmio de marca mais forte do país, Vieira destacou a importância de modernizar a empresa em sintonia com a transformação digital mundial e a busca por reconhecimento em sustentabilidade.
Avanço do crédito imobiliário e atuação junto à classe média
Vieira ressaltou o crescimento do crédito imobiliário no país, que saltou de R$ 5 bilhões por ano para R$ 225 bilhões, representando 10% do PIB. A Caixa detém 70% do mercado nesse setor e busca ampliar sua participação. Além disso, o presidente explicou a nova política de habitação para a classe média, destacando a oferta de produtos e revisão da segmentação para fidelizar esses clientes.
Perspectivas com possível queda da taxa Selic e inadimplência
Com a expectativa de corte da Selic em 2026, Vieira prevê um aumento nos financiamentos extras gerados pela nova política habitacional do governo. Em relação à inadimplência, o presidente abordou os desafios enfrentados pelo crédito rural, destacando diálogo com produtores, incentivos do governo e previsão de queda a partir de 2026.
Investimentos em cibersegurança e projetos futuros
A Caixa está investindo em cibersegurança, com a criação de uma diretoria específica para o tema e o lançamento previsto de um super app para o primeiro semestre de 2026. Vieira também mencionou o projeto da Fundação Caixa, uma entidade sem fins lucrativos que aguarda votação no Senado e visa apoiar projetos ligados à educação, assistência social, cultura, esporte, ciência, tecnologia e inovação.
Em resumo, a Caixa Econômica Federal enfrenta o desafio da digitalização, busca expandir sua atuação no crédito imobiliário e junto à classe média, monitora as perspectivas com possíveis mudanças na taxa Selic e atua para reduzir a inadimplência. Além disso, a instituição investe em cibersegurança e planeja lançar um super app, além de aguardar a aprovação da Fundação Caixa para apoiar projetos sociais e educacionais.
Fonte original: Estadão
Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.
