Vendas e Lançamentos de Imóveis no Brasil têm Alta no 1º Semestre, Aponta Cbic
Segundo dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), as vendas e os lançamentos de imóveis residenciais no Brasil apresentaram um aumento significativo no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior.
De acordo com a pesquisa realizada em 221 cidades brasileiras, o volume de moradias vendidas cresceu 9,6%, totalizando 206,9 mil unidades comercializadas. Já os lançamentos tiveram um aumento de 6,8%, atingindo 186,5 mil unidades, o que representa um recorde para o primeiro semestre desde o início do levantamento em 2006, conforme apontado pela Cbic.
O desempenho positivo das vendas e dos lançamentos foi impulsionado, em grande parte, pelos incentivos do programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV). O programa, que passou por ajustes em suas faixas de renda em abril, continua a contribuir para o aquecimento do setor imobiliário, com as comercializações dentro do MCMV registrando um aumento de 25,8% no primeiro semestre em comparação com o ano anterior.
No entanto, no segundo trimestre, houve uma queda de 15,5% nos lançamentos em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as vendas cresceram 11,9%. Apesar disso, o volume total de moradias lançadas caiu 6,8% no segundo trimestre em comparação com o ano anterior, enquanto as vendas apresentaram um aumento de 2,6% na mesma base de comparação.
A oferta final de imóveis novos disponíveis para comercialização também sofreu uma redução de 4,1% entre junho de 2024 e junho de 2025, totalizando 290 mil unidades. Esse cenário resultou na menor taxa de escoamento da oferta já registrada no indicador nacional, sendo necessário um período de 8,2 meses para a comercialização de todos esses imóveis, segundo a Cbic.
Os dados apontam para um cenário de aquecimento no mercado imobiliário brasileiro, com o programa MCMV tendo um papel fundamental no impulso das vendas e lançamentos de imóveis. A expectativa é que o setor continue a se beneficiar dos incentivos governamentais e das condições favoráveis do mercado para os próximos meses.
Fonte: InfoMoney
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