Jovens quitarão 1,5 milhão em dívidas em 2021: saiba como escapar de ciladas financeiras

Aumento de 49% de renegociações de dívidas entre jovens em 2025

Um levantamento da Serasa revelou um aumento significativo de 49% no número de renegociações de dívidas feitas por jovens de 18 a 25 anos nos primeiros sete meses de 2025. A quantidade de acordos fechados chegou a 1,5 milhão, em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram realizadas 1 milhão de renegociações.

Fatores que contribuem para o endividamento dos jovens

De acordo com o professor Ricardo Teixeira, coordenador do MBA de Gestão Financeira da FGV, dois fatores principais contribuem para o aumento das renegociações entre os jovens. O primeiro é o acesso fácil ao crédito, especialmente com a expansão do empréstimo consignado, que desconta diretamente na folha de pagamento. O segundo fator está na instabilidade dos empregos, o que gera dificuldades em manter uma renda estável e cumprir compromissos financeiros.

Desafios enfrentados pelos jovens endividados

Um exemplo da realidade enfrentada por jovens endividados foi compartilhado por um estagiário de Comunicação, Andrew Alves, de 22 anos. Ele se deparou com dificuldades financeiras após emprestar o cartão para os pais abrirem uma barraca de sopas, que não obteve sucesso. Com as cobranças chegando, Andrew buscou renegociar a dívida, mas as ofertas disponíveis não se adequavam ao seu orçamento.

Recomendações para evitar o endividamento

Para os jovens que estão no primeiro emprego, o reitor do Ibmec-Rio e especialista em Finanças, Samuel Barros, recomenda algumas práticas para evitar o endividamento. Uma delas é utilizar bancos digitais que permitem transferências automáticas para um “cofrinho”, onde o valor pode ficar bloqueado por um período determinado. Além disso, sugere a divisão dos rendimentos em três partes: uma reserva de emergência, uma para despesas do dia a dia e outra para desejos pessoais, como viagens.

Orientações para a renegociação de dívidas

Especialistas alertam que a renegociação de dívidas pode ser um alívio, mas também uma armadilha se não for feita com cuidado. Ricardo Teixeira recomenda analisar detalhadamente o valor cobrado, questionar o saldo devedor total e negociar para reduzir o montante da nova dívida. Já Samuel Barros destaca a importância de buscar a redução de taxas e o alongamento de prazos, garantindo que o acordo será cumprido para não comprometer o histórico de crédito.

Conclusão

Diante do cenário de aumento no número de renegociações de dívidas entre jovens, é fundamental adotar práticas de educação financeira e planejamento para evitar o endividamento excessivo. A busca por informações e orientações especializadas pode ajudar os jovens a gerir melhor suas Finanças e evitar armadilhas que comprometam seu futuro financeiro.

Fonte: CNN Brasil

Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.

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