A IA no Mercado de Trabalho: Oportunidades e Desafios
A inteligência artificial tem gerado discussões sobre o futuro do trabalho, levantando questões sobre possíveis ameaças e oportunidades. A realidade é que ambos os cenários estão se concretizando simultaneamente, com a substituição de alguns empregos e a criação de novas profissões em uma velocidade surpreendente.
Estimativas apontam que até 2030 aproximadamente 92 milhões de empregos atuais deixarão de existir, enquanto pelo menos 170 milhões de novas vagas devem ser criadas. Esse equilíbrio sugere um impacto positivo no mercado de trabalho, mesmo com a influência da inteligência artificial.
Empresas buscam profissionais qualificados em IA, resultando em um aumento significativo nos salários de programadores especializados. A demanda por profissões como auditor de algoritmos, intérprete de IA e coordenador de qualidade em IA está em ascensão, demonstrando a necessidade de requalificação da força de trabalho diante das novas exigências do mercado.
Além disso, a busca por engenheiros de IA e engenheiros de prompt está em alta, evidenciando a importância de criar e implementar sistemas de aprendizado para lidar com desafios como deepfakes. Essas novas funções tornam-se cada vez mais presentes em descrições de vagas e projetos de clientes e parceiros.
Com mais de 20 anos de experiência no mercado de tecnologia, é perceptível que a inteligência artificial não é uma ameaça, mas sim uma aliada poderosa na transformação do trabalho. Embora algumas funções possam desaparecer, a expansão de novas oportunidades permite uma abordagem mais inteligente e produtiva na relação com a tecnologia.
O futuro do trabalho será moldado pelas máquinas, mas o direcionamento dessa transformação está nas mãos dos profissionais. Portanto, a maneira como escolhemos utilizar a tecnologia determinará o sucesso dessa transição, destacando a importância da adaptação e da capacidade de inovação perante as mudanças no mercado de trabalho.
Fonte: Receita Federal
Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.
