O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou sobre os planos do governo brasileiro diante das ameaças de tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, garantindo que não há intenção de retaliação, mas sim o objetivo de proteger a economia nacional. Haddad destacou que algumas medidas podem prejudicar mais o Brasil do que ajudar. O plano em desenvolvimento avalia os prós e contras de cada ação e será submetido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de qualquer decisão.
Haddad enfatizou a busca por manter o debate em termos racionais e técnicos, solicitando que os interesses dos EUA sejam discutidos de forma clara. Ele questionou se o problema está no etanol de milho, na balança de serviços, na taxação das grandes empresas de tecnologia, entre outros pontos.
O ministro também elogiou a atuação do empresariado brasileiro nos EUA para explicar as consequências das tarifas e disse que eles têm se dedicado a levar esclarecimentos às autoridades americanas.
Apesar da falta de canais diretos com o governo Trump, Haddad ressaltou a relevância do capital diplomático do presidente Lula e mencionou as dificuldades nas relações dos EUA com diversos países, inclusive o Canadá. O ministro defendeu que as ações comerciais dos EUA não são benéficas para nenhuma das partes envolvidas.
Fonte: CNN Brasil
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