COP30: Como os seguros estão lidando com a crescente ocorrência de desastres climáticos?

Desastres climáticos aumentam vulnerabilidades no Brasil

O Brasil enfrenta um desafio crescente com o aumento da frequência e intensidade dos eventos climáticos extremos. Um exemplo recente foi o tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, resultando na morte de seis pessoas e deixando 90% da cidade afetada, com mil pessoas desabrigadas.

Segundo a FenSeg, apenas 17% das residências no Brasil possuem seguro, o que agrava a situação em casos de desastres naturais. No ano passado, as enchentes no Rio Grande do Sul afetaram 2,3 milhões de pessoas e resultaram em 183 mortes, sendo 30% delas idosos.

Envelhecimento e desastres naturais geram pressão

A combinação do envelhecimento populacional com a ocorrência de desastres naturais cria pressão tanto nos custos com Previdência e saúde quanto no impacto econômico e social. Idosos e pessoas com deficiência são os mais vulneráveis em situações de emergência climática.

Durante a COP30, destaca-se a importância de repensar o envelhecimento sob a perspectiva da sustentabilidade. A longevidade demanda proteção financeira, acesso à saúde e resiliência climática para garantir a segurança das gerações futuras.

Seguro como estratégia financeira diante dos desastres climáticos

O mercado de seguros surge como um aliado fundamental para lidar com perdas ocasionadas por eventos ambientais e impactos sociais. Especialistas defendem a integração de Previdência, assistência social e seguros em políticas públicas, com foco especial na população idosa.

A seguradora Zurich Brasil destaca a importância social do seguro na adaptação às mudanças climáticas, abordando a necessidade de prevenção, mitigação e indenização diante de desastres naturais. O mercado segurador tende a assumir um papel fundamental no enfrentamento da crise climática, promovendo soluções para a sustentabilidade e gestão dos riscos climáticos.

Conclusão

Diante do aumento dos desastres naturais e do envelhecimento populacional, a questão da proteção financeira e da resiliência climática se torna crucial no Brasil. O seguro emerge como uma estratégia importante para minimizar os prejuízos e promover a adaptação da sociedade diante dos desafios climáticos. O debate durante a COP30 ressalta a necessidade de ações coletivas e políticas públicas que priorizem a seguridade social, a saúde e a longevidade da população brasileira.

Fonte: InfoMoney

Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.

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