A China manteve as taxas de empréstimos inalteradas, com a taxa primária de empréstimos de um ano em 3,0% e a de cinco anos em 3,5%. A decisão veio após a divulgação de dados econômicos do segundo trimestre que superaram as expectativas. Apesar dos sinais de resiliência econômica, analistas preveem que a fraca demanda interna possa levar a medidas de afrouxamento monetário ainda este ano. A maioria dos empréstimos na China é baseada na LPR de um ano, enquanto a LPR de cinco anos influencia o preço das hipotecas.
No segundo trimestre, a economia chinesa desacelerou menos do que o esperado diante das tarifas dos Estados Unidos, o que demonstrou sua resiliência. No entanto, a pressão sobre Pequim para adotar mais medidas de estímulo aumenta devido à fraqueza da demanda doméstica e aos crescentes riscos do comércio global. Além disso, a persistente pressão deflacionária requer mais medidas de afrouxamento monetário, com a deflação ao produtor atingindo seu pior nível em quase dois anos em junho.
A reunião do Politburo neste mês ganha destaque, pois provavelmente moldará a política econômica chinesa para o restante do ano. Esse evento é aguardado com expectativa pelos mercados, devido à incerteza global causada pela guerra comercial e à fragilidade da demanda interna.
Fonte: Estadão
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