Baianos e mineiros se destacam entre os 20% que migraram para São Paulo

20% dos moradores de São Paulo são migrantes de outros estados

Um estudo realizado pela Fundação Seade com dados do Censo Demográfico do IBGE de 2022 revelou que cerca de 20% dos 44,4 milhões de habitantes do Estado de São Paulo são nascidos em outras regiões do país, totalizando 8,6 milhões de pessoas. Esse fenômeno migratório tem impacto profundo na economia, cultura e demografia do estado, tornando São Paulo um destino estratégico para migrantes no Brasil.

Maioria dos migrantes em São Paulo vem do Nordeste e de Minas Gerais

Entre os migrantes que escolheram São Paulo como seu novo lar, os baianos e mineiros se destacam, representando mais de 40% desse contingente. Na sequência, estão os migrantes vindos do Paraná, Pernambuco e Ceará, seguidos por Alagoas, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro e Maranhão. Essa diversidade reforça a multiculturalidade presente no estado paulista.

Diferenças na faixa etária entre migrantes e paulistas nativos

O estudo da Fundação Seade também apontou uma diferença significativa na idade média entre migrantes e paulistas nativos. Enquanto os nascidos fora do estado têm, em média, 49 anos, os paulistas têm idade média de 35 anos. Esse contraste contribui para o rejuvenescimento da população paulista, especialmente com o nascimento de filhos de migrantes no estado.

Paulistas migrando para outros estados

Além da chegada de migrantes de outras regiões, São Paulo também é um ponto de partida para muitos paulistas que decidem viver em outros estados. Atualmente, cerca de 2,9 milhões de paulistas residem em outras partes do país, sendo Paraná e Minas Gerais os destinos mais populares, seguidos por Bahia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro, Pernambuco, Mato Grosso, Goiás e Ceará.

Impactos econômicos e sociais da migração intensa para São Paulo

A migração intensa para o Estado de São Paulo gera impactos econômicos e sociais que demandam atenção e políticas públicas específicas. A entrada de milhões de migrantes em idade ativa pode potencializar o mercado de trabalho, impulsionar setores como serviços, construção e comércio, mas também exige investimentos em formação de mão de obra.

A diversidade cultural presente no estado demanda políticas públicas que atendam demandas distintas, como habitação, saneamento e mobilidade, tornando a gestão regional mais complexa. Além disso, a mistura regional estimula novos estilos de consumo, práticas culturais e gastronômicas, impulsionando a economia criativa.

O deslocamento de migrantes também reflete as desigualdades regionais existentes no país. A população que migra de estados com menos infraestrutura contribui para o dinamismo econômico nos locais de destino. Por fim, a população migrante mais velha destaca a importância de políticas de saúde e apoio social adequadas para lidar com os desafios demográficos gerados por esse fenômeno.

Fonte: InfoMoney

Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.

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