Taxa de desemprego nos EUA permanece estável em 4,3% em setembro
De acordo com a nova estimativa “em tempo real” do Federal Reserve de Chicago, a taxa de desemprego nos Estados Unidos ficou em 4,3% em setembro, mantendo-se inalterada em relação ao mês anterior. Este dado foi divulgado pela segunda vez pelo banco regional do Fed e utiliza informações da Pesquisa de População Atual do governo, além de dados de fontes não governamentais como o site de empregos online Indeed e o Google.
A estimativa do Fed de Chicago se torna relevante diante da 15ª paralisação do governo e do adiamento do relatório mensal de emprego pelo Escritório de Estatísticas do Trabalho dos EUA. Com a incerteza gerada por essa situação, o banco central considera o uso dessa métrica como uma forma de avaliar o mercado de trabalho, especialmente em MEIo às discussões sobre possíveis futuros cortes na taxa de juros.
No mês anterior, o Fed reduziu sua taxa de juros em 0,25 ponto percentual devido a uma desaceleração nos ganhos de emprego e ao aumento da taxa de desemprego em agosto. A preocupação das autoridades recai sobre a possibilidade de uma súbita deterioração no mercado de trabalho, o que levou à adoção da medida como uma forma de proteção contra esse cenário.
A previsão da taxa de desemprego feita pelo Fed de Chicago indica que, por enquanto, não há indícios de uma rápida piora nesse indicador. Apesar de uma leve queda na taxa de contratação de trabalhadores desempregados e um aumento nas demissões e separações de empregos, essas movimentações não foram significativas o bastante para pressionar a taxa de desemprego de forma considerável.
Nos mercados financeiros, a expectativa de cortes de 0,25 ponto percentual nas próximas reuniões do Fed, em outubro e dezembro, segue alta. As análises econômicas continuam a refletir as projeções e estratégias em relação a possíveis mudanças na política monetária.
Portanto, a estabilidade da taxa de desemprego nos EUA em setembro, conforme a previsão do Fed de Chicago, mantém-se como um dado relevante no contexto econômico atual, com potenciais reflexos nas decisões futuras do banco central em relação à taxa de juros e à política monetária.
Fonte: InfoMoney
Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.
