Argentina registra segundo mês consecutivo de contração no PIB em junho, com recuo de 0,7% em relação a maio

PIB da Argentina tem segunda queda consecutiva em junho

O Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina apresentou uma contração de 0,7% em junho em relação a maio, conforme divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec).

Em maio, o PIB argentino já havia registrado uma queda de 0,2% em comparação com abril. Essa sequência de resultados negativos acende alerta sobre a economia do país sul-americano.

Desempenho anual do PIB argentino

Apesar das consecutivas quedas mensais, o PIB da Argentina teve um avanço de 6,4% em termos anuais, de acordo com o Indec. Doze setores que compõem a medição do Estimador Mensal de Atividade Econômica (Emae) registraram aumentos em junho.

Setores em destaque e em queda

Os setores de Intermediação Financeira e Comércio Atacadista, Varejista e Reparações foram os que mais se destacaram, com crescimentos de 28,7% e 11,5% no período, respectivamente.

Por outro lado, três setores apresentaram quedas na comparação anual. A Pesca se destacou com uma queda de 74,6% no ano, contribuindo para a redução de 0,46 pontos porcentuais do crescimento do Emae.

Perspectivas para a economia argentina

Com a instabilidade econômica que reflete nos resultados do PIB, a Argentina enfrenta desafios para manter o crescimento e a estabilidade financeira. A queda nos setores produtivos e as variações mensais sinalizam um cenário delicado para a economia do país.

Esses números ressaltam a importância de políticas econômicas consistentes e estratégias de recuperação para impulsionar o desenvolvimento sustentável na Argentina.

Consequências no mercado financeiro

Os resultados do PIB argentino influenciam o mercado financeiro, refletindo em indicadores como o câmbio e os índices de ações. A variação do dólar e o desempenho da Bolsa de Valores são impactados pelas perspectivas da economia do país sul-americano.

A expectativa agora é de que medidas sejam adotadas para reverter o cenário de queda no PIB e estimular o crescimento econômico na Argentina, visando um equilíbrio sustentável a longo prazo.

Conclusão

Diante das quedas consecutivas no PIB argentino, é fundamental monitorar de perto os próximos resultados econômicos do país, a fim de compreender e atuar sobre os desafios enfrentados pela economia nacional. A diversificação dos setores produtivos e o estímulo ao mercado interno podem ser estratégias-chave para impulsionar a recuperação econômica argentina.

Fonte: Valor Econômico

Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.

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