Presidente do Banco Central analisa impacto das tarifas e inflação
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, discutiu sobre os impactos das tarifas impostas pelos Estados Unidos na economia global. Contrariando expectativas, Galípolo apontou que os efeitos não ocorreram como imaginado, levando a uma possível defasagem na análise dos resultados.
Perspectivas sobre inflação e mercado de trabalho
Um dos pontos abordados por Galípolo foi o impacto na inflação, com a visão predominante no mercado de que as tarifas devem representar uma alteração nos preços, e não necessariamente um processo inflacionário. O presidente destacou a expectativa de menos inflação no futuro, devido ao efeito da inteligência artificial sobre a produtividade e a liberdade do mercado de trabalho, o que poderia levar a um cenário menos inflacionário.
Cautela do Banco Central em relação aos juros básicos
Em relação aos próximos passos em relação aos juros básicos, Galípolo afirmou que o Banco Central segue analisando os dados para definir a sua estratégia. Ele destacou a importância da cautela, considerando a evolução dos indicadores econômicos e a demanda do mandato do BC pela busca da meta de inflação.
Visão de investidores estrangeiros e banqueiros centrais
Galípolo mencionou que a maioria dos investidores estrangeiros tem uma visão otimista em relação ao impacto da inteligência artificial na economia e na inflação. No entanto, ele ressaltou que os banqueiros centrais e parte do mercado adotam uma postura mais cautelosa, demonstrando um maior nível de ressalva em relação a essas perspectivas.
Considerações no XP Fórum Político & Macro 2025
As declarações de Gabriel Galípolo foram feitas durante o XP Fórum Político & Macro 2025, evento realizado em São Paulo. O presidente do Banco Central trouxe reflexões sobre os rumos da economia global, considerando os impactos das tarifas, a evolução da inteligência artificial e a influência desses fatores no cenário econômico atual e futuro.
Fonte: Estadão
Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.
