Alta dos alimentos desacelera no IPCA-15, indicando possível redução da Selic no início do ano

IPCA-15: Alimentos perdem força e reforçam possibilidade de corte da Selic em janeiro

A prévia da inflação divulgada revelou alta de 0,20% em novembro, impulsionada por serviços e contraposta pela queda nos preços dos alimentos no domicílio. O resultado marcou um acumulado de 4,50% em 12 meses, atingindo o limite máximo da meta estabelecida pelo Banco Central para o ano, que é de 3%, com variação de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo.

A expectativa de especialistas é de que a inflação mantenha uma tendência de baixa ao longo deste ano, contribuindo para reforçar a possibilidade de um corte na taxa básica de juros, a Selic, em janeiro de 2026.

# Resultados da Prévia da Inflação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou um aumento de 0,20% em novembro, levemente acima do esperado pelo mercado. No entanto, a média dos núcleos, que exclui itens mais voláteis, avançou 0,27%, abaixo das expectativas dos analistas.

# Setores Impactados

O setor de Transportes foi o destaque com uma variação de +0,22%, impulsionado principalmente pelas passagens aéreas que subiram expressivos 11,87%. Em contrapartida, o grupo Alimentação e Bebidas teve uma variação de +0,09%, interrompendo cinco meses de queda, enquanto os alimentos no domicílio permaneceram em território negativo, recuando 0,15%.

# Tendência Favorável

Apesar da aceleração no índice cheio em relação ao mês anterior, os dados sugerem estabilidade e uma tendência de baixa na inflação. Os especialistas apontam que a inflação subjacente de serviços perdeu força, mostrando surpresas baixistas em alguns setores. A expectativa é que a inflação encerre o ano dentro do teto da meta estabelecida.

# Previsão para a Selic

Os números divulgados reforçam a análise de que existe espaço para o início do ciclo de corte da Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em janeiro de 2026, com projeção de corte de 25 pontos-base. A expectativa é que a taxa básica de juros se aproxime dos 12% até o final de 2026.

Diante desse cenário, os dados divulgados na prévia da inflação indicam uma combinação de estabilidade econômica com um crescimento impulsionado pelo consumo das famílias. A possibilidade de corte da Selic reflete as condições favoráveis para a economia no início do próximo ano.

Fonte original: Estadão

Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.

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