Retirada de Tarifa pelos EUA Pode Impulsionar o Real, Diz Economista
A retirada da tarifa adicional de 40% contra mais de 200 produtos brasileiros pelos Estados Unidos promete apoiar o real na sessão desta sexta-feira. O economista André Perfeito prevê que a cotação do dólar pode até mesmo romper o piso de R$ 5,30, após encerrar em R$ 5,3385 na quarta-feira.
Segundo Perfeito, essa medida é uma excelente notícia que fortalece a perspectiva de um setor externo mais robusto. Ele destaca que o café, por exemplo, teve uma perda de 50% nas exportações para os EUA, e ao normalizar essa situação, pode haver um boom nas exportações brasileiras.
Perspectivas Econômicas com a Decisão de Trump
Na visão do economista, a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, praticamente encerra as perspectivas políticas sobre a questão tarifária. Já o estrategista-chefe da RB Investimentos, Gustavo Cruz, afirmou que o anúncio foi melhor do que muitos imaginavam, considerando o percentual anunciado.
Cruz ressalta que nos últimos meses houve uma queda expressiva no agronegócio devido às tarifas, causando demissões e redução nas exportações. Ele destaca a relevância dos EUA como parceiro comercial do Brasil, apesar de não ser o principal como a China, e a importância de manter uma boa relação comercial.
Impacto no Mercado Financeiro
O impacto no mercado financeiro também é analisado com uma perspectiva positiva, especialmente para os ativos de frigoríficos. A expectativa é de uma melhora nas condições, após um período conturbado devido às tarifas impostas pelos EUA.
Essa reviravolta nas tarifas pode ter um papel significativo não apenas na valorização do real, mas também na recuperação econômica do país, impulsionando as exportações e trazendo mais estabilidade ao cenário comercial internacional.
Em resumo, a retirada das tarifas pelos EUA representa um alívio para diversos setores da economia brasileira, sinalizando um horizonte mais promissor e fortalecendo as relações comerciais entre os dois países.
Fonte: Valor Econômico
Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.
