Novo golpe: criminosos se passam por agentes da Polícia Federal
Uma quadrilha tem aplicado um golpe financeiro no Brasil, onde os criminosos se passam por agentes da Polícia Federal para investigar as vítimas. O contato inicial é feito por telefone, onde os golpistas conseguem informações pessoais da vítima, como nome e endereço. Em seguida, eles podem enviar documentos falsos com brasões oficiais e alertas de confidencialidade.
Transferências em altas quantias para contas de vigilância do Banco Central
Os criminosos pedem transferências em altas quantias para contas de vigilância do Banco Central, prometendo devolver o dinheiro após uma suposta análise. Algumas vítimas chegam a receber o valor de volta após a transferência inicial. No entanto, os golpistas solicitam quantias maiores e, quando recebem, cortam o contato e não devolvem o dinheiro.
Vítima transferiu R$ 10 mil, mas perdeu R$ 580 mil
Uma vítima entrevistada pelo Jornal Nacional relata ter enviado inicialmente cerca de R$ 10 mil, que foi devolvido. Posteriormente, a quadrilha pediu valores que chegaram a somar R$ 580 mil, sem retorno. A vítima chegou a participar de videochamadas de até cinco horas sob a falsa informação de um depoimento formal à Polícia Federal.
Alerta da Polícia Federal: golpe não corresponde às práticas da instituição
A Polícia Federal alerta que não realiza cobranças de valores em dinheiro por telefone ou mensagens. Em situações de intimações, a PF solicita que o comparecimento seja feito pessoalmente a uma delegacia, sem transferências de dinheiro envolvidas. Caso receba alguma ligação suspeita, é recomendado confirmar a veracidade das informações ligando para os números oficiais da polícia ou comparecendo presencialmente a uma delegacia.
Diante desse golpe, é importante ressaltar a necessidade de atenção e cuidado ao fornecer informações pessoais e realizar transferências financeiras, mesmo que aparentemente solicitadas por autoridades. A população deve ficar atenta a possíveis tentativas de golpes e sempre verificar a veracidade das solicitações antes de agir.
Fonte original: Exame
Publicado por Redação AmdJus, com base em fontes públicas. Saiba mais sobre nossa linha editorial.
