Na semana passada, o número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego teve uma redução surpreendente, sinalizando estabilidade no mercado de trabalho. Os pedidos iniciais diminuíram 4.000, atingindo 217.000, de acordo com o Departamento do Trabalho.
Esse declínio acontece após um pico de oito meses em junho, refletindo uma situação em que os empregadores, mesmo com algumas demissões, têm adiado dispensas em MEIo à incerteza sobre a política comercial do presidente Donald Trump.
O mercado de trabalho nos EUA tem mostrado sinais de estabilidade, apesar da desaceleração no crescimento do emprego em comparação com o ano anterior. Isso tem permitido ao Federal Reserve adiar novos cortes nas taxas de juros, enquanto monitora possíveis impactos inflacionários das tarifas de importação.
Economistas preveem que o Fed manterá sua taxa de juros de referência entre 4,25% e 4,50% na próxima quarta-feira, levando em conta os três cortes realizados ao longo de 2024. A pressão do presidente Trump por reduções nos custos dos empréstimos tem sido um ponto de atenção.
Apesar de uma possível alta nos pedidos de auxílio-desemprego em julho, devido ao fechamento anual das montadoras de veículos, especialistas acreditam que desde que os números se mantenham dentro das faixas recentes, não há motivo para preocupação, considerando as flutuações sazonais típicas desse período.
A lentidão nas contratações tem sido um desafio para muitos trabalhadores que buscam recolocação no mercado, uma vez que os empregadores têm optado por reduzir contratações, aguardando mais clareza sobre as políticas comerciais vigentes. Essa postura mais cautelosa tem contribuído para a estabilidade do mercado de trabalho nos EUA.
Fonte: InfoMoney
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